Apresse-se. O mundo está em constante evolução desde sempre.

Estudamos sobre processos de evolução molecular, humana, biológica, tecnológica entre tantas outras. O mundo atual com todo esse tal dinamismo tecnológico, carrega junto mudanças sociais, e isso não permite a nenhum segmento ficar estático. A falta de movimento, faz com que sua confecção se torne ultrapassada, que seja deixada para trás, deixe de ser atrativa, deixe de aparecer nas buscas das grandes redes sociais.
O mercado atual te obriga, te força a pensar fora da caixa, a se atualizar, a se mexer… A frase a seguir pode parecer clichê, mas se encaixa perfeitamente nos dias atuais:
“Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.” Albert Einstein
Se você concorda, gostaria então de te propor uma reflexão sobre a temática: Se inovação é oxigênio, por que muitos acreditam que fazer e vender roupas é uma arte herdada e passada de geração para geração? Por que não enxergam a verdadeira necessidade de evoluir os processos dentro das confecções?

Não estou de forma alguma desmerecendo os desbravadores da confecção, muito ao contrário, eles possuem todo meu respeito e admiração. Antigamente tudo era muito mais desafiador, não tínhamos acesso a informações como hoje. Buscadores, plataformas, comunidades, grupos, etc. Com tantas facilidades, vamos continuar vivendo como antes? Viajando 300, 400, 700 km para encontrar uma oficina de costura? Não participando de comunidades pois informação é ouro e não deve ser compartilhada? Não experimentando novas formas de vendas, pois a que eu aprendi deu certo até hoje? Se você está pensando assim, o que posso dizer pode ressoar duro, mas a sua confecção está ficando para trás. Nos meus grupos de mentoria, tenho pessoas de todas as faixas etárias, tornando nosso networking ainda mais rico! Fico impressionado ao observar o quanto a “molecada” que cresceu dominando ferramentas de tecnologia, conseguem contribuir imensamente com nós confeccionistas, bem mais experientes. Sem mais delongas, o que desejo trazer hoje com todo esse papo exploratório sobre evolução, mente aberta a aprender, pensar fora da caixa, fazer diferente, é que as confecções que estão se destacando hoje no mercado, descobriram que o diferencial não está no produto e sim nas vendas.
Não entendeu? Calma que irei explicar. Vamos lá… Se eu te perguntar assim:
O que faz o cliente comprar de você hoje?
O que você responderia?
Qualidade do produto? Preço mais em conta? Variedade? Concordo que essas coisas têm lá sua importância, mas a reflexão que eu estou propondo aqui, é que atualmente esses fatores deixam de ser fatores decisivos. Você sabe onde está o grande segredo? Sim, nas vendas! Como? Unindo a tecnologia com a humanização! O que mais me intriga, é que ao falar de humanização e tecnologia simultaneamente, parece até um papo bem contraditório, não é mesmo? Bom, vou te contar mais uma coisinha: você não faz mais roupas para o cliente. Você faz roupas com o cliente! A tecnologia pode quebrar barreiras físicas e com certeza a humanização pode quebrar as demais barreiras existentes. Isto é uma transformação da cultura institucional das confecções…. É como eu sempre digo, o exemplo arrasta.
Se isso não for verdade para líderes e gestores da sua confecção, jamais fará sentido para os demais colaboradores. As confecções que descobriram este segredo, estão se destacando e saindo à frente. Tomando para si uma boa tarde dos clientes, pois conseguir o equilíbrio entre atendimento tecnológico e humanizado requer novos hábitos e muito (mas muito) treino.
Mas qual a definição de atendimento humanizado? Nada mais, nada menos do que ter empatia pelo outro, enxergando e compreendendo suas necessidades e apresentando soluções eficientes. Assim sendo, o que eu gostaria de deixar como provocação é: Como manter o processo de vendas da sua confecção em meio a evolução tecnológica? Observando as grandes marcas mundiais, sabemos que é possível, e após ler essa matéria, espero que tenha compreendido que muito mais do que possível, essa transformação é algo que devemos fazer, mas claro, sem perder a humanização. Inovar o modo de se relacionar com os clientes pode ser uma grande virada de chave para a sua marca.
Abraços e até o próximo texto.
Eduardo Cristian.